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O Discurso Do Rei

Não frise o cenho ao ler minhas palavras

Elas não são imperativas, mas reflexivas

O meu discurso não é de fácil compreensão

Precisa-se de certas capacidades cognitivas

Mas sempre fiz os alertas necessários

Para que todos estivessem de olhos abertos

Com os ouvidos atentos aos ruídos falados

Alerta ao que nos deixa boquiabertos

O ódio encarnado em discursos religiosos

A morte estampada em palavras de vida

A mentira verdadeira na boca dos mentirosos

O falso rei e seus discursos asquerosos

O sangue dos inocentes fez suas mãos tingidas

Que mata a democracia em atos jocosos

Poema originalmente publicado no 21 de janeiro de 2020 no antigo O Blog Do Victão.

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