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Nos Entregamos à Paixão

Foi só de te imaginar nos braços meus

Que meu corpo já se enrijeceu

Pensando em tudo o que eu queria fazer

Quase não pude me conter

Estava com uma festa em minha calça

E tudo isso era por sua causa

A ponto de explodir de euforia

Só de saber que você eu teria

Claro que ao te ver, esqueço tudo o que sinto

E me solto, agindo só pelo instinto

Busco meu corpo no seu tatuar

Só para o meu prazer saciar

Cada toque meu tenta transpassar seu corpo

Deixo você no meu escopo

Aliso o seu corpo no desafio de achar uma fresta

Sei que se encontro uma, farei a festa

Sinto seu peso no meu colo

Te jogo na cama e te rolo

Provo o seu corpo de parte a parte

Minha boca te faz chegar em Marte

Faço de tudo aquilo que estou afim

Para poder ficar entre seus rins

Te por adornada de lado

Penetrar-lhe em um petardo

Agarro-te pela cintura

Você acaba indo à loucura

Você se mostra viciada

Só quer saber de ser saciada

Prendo-lhe pelos pulsos com força

Pedindo que seu corpo se contorça

Agindo totalmente inconsciente

De forma totalmente inconsequente

Dava os mais ardorosos beijos

Despertando-me os mais quentes desejos

Seduzia-me com cada olhar

Me fazendo não querer te largar

Me mostrando o seu lado mais devasso

Tudo o que me pede para fazer, eu faço

Fazia do seu corpo um latifúndio

Explorando-o assim no gerúndio

Cada beijo aumentava o calor

Cada estocada aumentava o ardor

Sentia o meu corpo em transe

Só de te ver sob os lençóis, de relance

Via sua silhueta contra a janela

Já imaginando o que fazer com ela

A fricção dos corpos produzia fogo

Tínhamos o prazer como jogo

Cada movimento era magistralmente executado

Pensado no prazer de quem estava do lado

Tornávamos assim viajantes

Buscávamos explorar o planeta dos Amantes

Cada grito de prazer

Era dado do acordar até o adormecer

Não tem qualquer problema, então

Em nos entregarmos a paixão

Poema originalmente publicado no 29 de junho de 2016 no antigo O Blog Do Victão.

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