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Munjovo

Abri mão do que eu queria

Não pensei que sofreria

Achei que a porta se abriria

E alguém me acolheria

Mas foi pura ilusão

Eu abri meu coração

Você me deu um não

E me jogou no chão

Agora é digerir

Sem ter porque sorrir

Não quero me ferir

Já não posso auferir

O quanto estou sofrendo

Já não estou mais contendo

A dor tá me sorvendo

Mas sempre acabo transcendendo

Vou além na minha vida

Com a dor já absorvida

Como uma paixão indevida

Que muito melhor seria ser elidida

Já sublimando os problemas

Deixando de lado os esquemas

Negando quaisquer estratagemas

Elaborando novos teoremas

Tô na luta por dias melhores

Deixando de lado os pormenores

Fazendo os problemas menores

Esperança pra dias que já foram piores

O sol nascerá de novo

Pois pra frente me locomovo

Nem que eu viaje pra Kosovo

Pra essa guerra já vesti meu munjovo

Poema originalmente publicado no 25 de agosto de 2016 no antigo O Blog Do Victão.

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