E O Amor Não Nasce Pra Mim

Sinto meu peito deserto

A alma amargurada

Pois já caiu madrugada

E o amor não nasce pra mim

Vejo que eu quero o beijo

De uma boca molhada

Que se faça amada

Que me aceite assim

Finjo até que não ligo

Quando me falam de amor

Esqueço o passado, esqueço quem sou

Minha dor não tem fim

Sei que às vezes eu minto

Querendo te esquecer

Mas não consigo, pois eu quero você

Eu te amo enfim

Poema escrito em 2005. Fala de relacionamentos que terminam quando a gente não quer que terminem de verdade. Tem uma certa desilusão de quem perdeu o amor, mas tem a esperança de quem ainda pode mudar isso. Engraçado que hoje eu muito mais esperança no amor do que desilusões. Mesmo, embora com muito mais desamores.

Poema originalmente publicado no 06 de janeiro de 2016 no antigo O Blog Do Victão.