Abro Mão
- oblogdovictao
- 16 de jun. de 2016
- 1 min de leitura
Abro mão do que nunca foi meu
Deixo-te livre de qualquer obrigação
Afinal, obrigação só cabe quando convém
Mas nunca para assuntos do coração
Coração bobo que não sabe como se comportar
Não entende direito as coisas que lhe cabem
Se deixou encurralar à beira do abismo
Precisando de uma saída que só os loucos sabem
Ocorre que eu já sabia que era furada
A cabeça já sabia que aquilo não era devido
Mas o bobo coração quis sim ser enganado
Se deixou levar por um falso amor fingido
Preferiu não ver os falsos sorrisos
Para desfrutar de meios abraços
Agora eu me encontro totalmente perdido
Com a mente viajando, perdido no espaço
Abro mão de viver uma história que só tem um lado
Melhor matar no início o que não terá bom final
Quando algo tem o desenvolvimento difícil
É porque isso não é bom sinal
Saiba ouvir sua intuição, oh, bobo coração
Só se engana quem isso aceita
Amar é a arte mais antiga
Mas da qual não se tem receita
Não se engane com falsos amores
Não se deixe levar pela empolgação
Não esqueça quem é você
Não trate como prioridade quem te trata como opção
Poema originalmente publicado no 16 de junho de 2016 no antigo O Blog Do Victão.
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