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Abro Mão

Abro mão do que nunca foi meu

Deixo-te livre de qualquer obrigação

Afinal, obrigação só cabe quando convém

Mas nunca para assuntos do coração

Coração bobo que não sabe como se comportar

Não entende direito as coisas que lhe cabem

Se deixou encurralar à beira do abismo

Precisando de uma saída que só os loucos sabem

Ocorre que eu já sabia que era furada

A cabeça já sabia que aquilo não era devido

Mas o bobo coração quis sim ser enganado

Se deixou levar por um falso amor fingido

Preferiu não ver os falsos sorrisos

Para desfrutar de meios abraços

Agora eu me encontro totalmente perdido

Com a mente viajando, perdido no espaço

Abro mão de viver uma história que só tem um lado

Melhor matar no início o que não terá bom final

Quando algo tem o desenvolvimento difícil

É porque isso não é bom sinal

Saiba ouvir sua intuição, oh, bobo coração

Só se engana quem isso aceita

Amar é a arte mais antiga

Mas da qual não se tem receita

Não se engane com falsos amores

Não se deixe levar pela empolgação

Não esqueça quem é você

Não trate como prioridade quem te trata como opção

Poema originalmente publicado no 16 de junho de 2016 no antigo O Blog Do Victão.

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