A Grande Dama da Noite
- oblogdovictao
- 21 de abr. de 2016
- 1 min de leitura
Oh, grande dama da noite, porque tanto me desprezas?
Porque não me beijas suave? E dessa vida logo me levas?
Já estou cansado desses males e dessas mazelas
Oh, soberana da escuridão, porque não te apossas de mim?
Tragas teu suave toque agridoce e enfim
Acometa-me como em um estopim
Oh, rainha das trevas, será que sou um bom amante?
Será que preferes se manter distante
E não levar nosso flerte adiante?
Oh, princesa dos sortilégios, abro pra ti minha morada
Permita que eu te torne minha eterna namorada
Que assim minh'alma seja pra sempre amada
Oh, deusa do sonho eterno, não te esqueças deste teu servo
Conceda-me deitar-me em teu colo aberto
Deleitar-me em teus braços é o que espero
Oh, minha doce amiga, quero ter tua pálida companhia
Que a existência vire noite o que era dia
Que eu possa provar a sua alegria
Oh, querida companheira de brincadeiras, não deixes de me chamar pra brincar
Sonho com o dia em que queiras me beijar
E assim finalmente, terei um bom lugar.
Poema originalmente publicado no 21 de abril de 2016 no antigo O Blog Do Victão.
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