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A Grande Dama da Noite

Oh, grande dama da noite, porque tanto me desprezas?

Porque não me beijas suave? E dessa vida logo me levas?

Já estou cansado desses males e dessas mazelas

Oh, soberana da escuridão, porque não te apossas de mim?

Tragas teu suave toque agridoce e enfim

Acometa-me como em um estopim

Oh, rainha das trevas, será que sou um bom amante?

Será que preferes se manter distante

E não levar nosso flerte adiante?

Oh, princesa dos sortilégios, abro pra ti minha morada

Permita que eu te torne minha eterna namorada

Que assim minh'alma seja pra sempre amada

Oh, deusa do sonho eterno, não te esqueças deste teu servo

Conceda-me deitar-me em teu colo aberto

Deleitar-me em teus braços é o que espero

Oh, minha doce amiga, quero ter tua pálida companhia

Que a existência vire noite o que era dia

Que eu possa provar a sua alegria

Oh, querida companheira de brincadeiras, não deixes de me chamar pra brincar

Sonho com o dia em que queiras me beijar

E assim finalmente, terei um bom lugar.

Poema originalmente publicado no 21 de abril de 2016 no antigo O Blog Do Victão.

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