Seja por acaso ou por lirismo
Juntei uns versos por capricho
E espalhei na folha em branco
Já não sou amigo das palavras
Apaixonado e meio tolo
Com sorte, lhes sou consorte
Aos ouvidos elas vêm me aprouver
Trazendo aquilo que me encanta e paralisa
Enquanto o coração ainda bater
Busco em palavras a minha Monalisa
Será que o mundo vai parar de correr?
Não penso no futuro como era antigamente
Já não escrevo para amansar o meu sofrer
O verso hoje só serve para meu dormente