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Casa

Teus olhos de janelas amplas e largas

Não enxergam a verdade mais cristalina

Escondem por trás de cortinas cerradas

Sem permitirem um rasgo de luz casa adentro

Tua boca de porta pesada assim trancada

Tolhe que adentre o que é bom

Sem que a verdade te cruze a soleira

Desconhecendo o que pode ser o amor


Teus ouvidos de móvel de madeira de lei

Se fazem pesados as palavras doces

Tornando em fardo o que é belo

E fazendo dor o que é um suave solfejo

Tua cabeça de casa vazia não entende

Já não se permite que se inicie a faxina

Pare de empilhar memórias amareladas

Varra as poeiras do que não volta mais

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