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Desobrigação

Te desobrigo de me amar 

Não me ame por pena 

Ou por conveniência 

Mas se puder, me ame 

 

Não me queira por querer 

Muito menos por luxúria 

Tampouco por querência 

Mas se quiser, me queira 

 

Te liberto de me apetecer 

Não quero que te seja um fardo 

Ou talvez uma penitência 

Mas se souber, me apeteça 

 

Não me valide por acaso 

Ou quem sabe mais valia 

Por mais um capricho seu 

Mas se aprouver, me valide 

 

Te relevo de me desfrutar 

Não me prove sem querer 

Ou por abuso vulgar 

Mas se promover, me desfrute 

 

Não me empenhe sem vontade 

Nem me olhe sem tesão 

Te desobrigo de me amar 

Mas, por favor, me ame 

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