Desobrigação
- oblogdovictao
- 15 de ago.
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Te desobrigo de me amar
Não me ame por pena
Ou por conveniência
Mas se puder, me ame
Não me queira por querer
Muito menos por luxúria
Tampouco por querência
Mas se quiser, me queira
Te liberto de me apetecer
Não quero que te seja um fardo
Ou talvez uma penitência
Mas se souber, me apeteça
Não me valide por acaso
Ou quem sabe mais valia
Por mais um capricho seu
Mas se aprouver, me valide
Te relevo de me desfrutar
Não me prove sem querer
Ou por abuso vulgar
Mas se promover, me desfrute
Não me empenhe sem vontade
Nem me olhe sem tesão
Te desobrigo de me amar
Mas, por favor, me ame
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