Olho a folha em branco e me bate a tristeza
A caneta em minha mão treme querendo tocá-la
A maciez do papel contrasta com a minha aspereza
A tinta só pensa em dar pala
Queria mesmo era ser jogador de futebol
Marcar gol no Maraca lotado para a torcida do Mengão
Mas sou eu só sou feliz sob o arrebol
Fazendo poemas com a pena na mão
Transformar letras em palavra
Palavras em versos
O verso não escalavra
Me perco por textos diversos
A dor que o poema não lavra
Venceu momentos adversos