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Ribalta

Ainda ouço a sua voz mansa aqui

Vejo a sua cadeira parada ali no canto

Consigo visualizar o seu rosto a sorrir

Me recordo do seu ninar em acalanto


Acredito em coisas sobrenaturais

Mas não entendo bem de sentimentos

Choro lembrando de coisas banais

O meu coração se encha de alentos


A despedida não será como eu esperava

A sua risada se ouviu pela última vez

Enquanto o Tempo o seu tempo cobrava

Não houve o último beijo na sua tez


O dor vai dar lugar para a saudade

Lembranças virão me trazer de volta você

Que aproveitou a vida até longa idade

E que tanto amor fez por merecer


Vá com Deus, minha avó

Daqui vou carregar os seus ensinos

Que nascemos e um dia iremos ao pó

Mas vivamos como bravos paladinos


E mais e mais a saudade se fará presente

Quem foi importante é que faz falta

Matriarca, sua alegria será onipresente

Seu sorriso será a nossa eterna ribalta

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