top of page

Poesia em Mangueira

Lá, onde o morro até parece o céu no chão

Entre barracões de zinco, becos e vielas

As folhas secas não caem ao solo em vão

Fez do engraxate o fidalgo das favelas


Lá, onde o piano sobe o morro

O povo desperta com o apito do trem

Talento aqui não tem aforro

Poesia em Mangueira, se tem


Lá, onde teu cenário é uma beleza

Em cada esquina brota mais um compositor

Em versos eternizou-se a tua realeza

Modestos versos que ao policial tornou cantor


Lá, onde a poesia se alastra como mar

O primo-irmão de dona Zica faz o carnaval

Uso os meus versos para a minha raiz celebrar

Pois o morro de Mangueira é meu lugar ancestral

Posts recentes

Ver tudo
Desobrigação

Te desobrigo de me amar  Não me ame por pena  Ou por conveniência  Mas se puder, me ame    Não me queira por querer  Muito menos por...

 
 
 

Comentários


Post: Blog2_Post

Formulário de Inscrição

Obrigado pelo envio!

  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube

©2020 por oblogdovictao. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page