top of page

Poesia Ébria

Oh, maravilha etílica

Que tanto me enebria com seu toque transparente

Me deixa te tomar em um gole só

Trazendo um despertar sensitivo a minha mente


Te desejo como um peixe precisa do mar

Faça a minha minha inibição se esconder sob açúcar e gelo

Me permita viajar por salto de tempo e espaço

Me seja a esperança tal qual a água é pro camelo


Eleve o meu pensar com seus açúcares destilados

Não fermente meus sonhos com seus psicoativos

E permita o meu labirinto fielmente equilibrado


Que minhas sinapses se acentuem entorpecidas

Para meu fígado trabalhar enebriado

Enquanto afogo no copo as mágoas sentidas

3 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Limites

LimitesNão me limito a ser apenas o que você enxerga Sou muitos, diverso e multifacetado Sou hoje uma coisa e amanhã já sou outra Só sou fechado em ser eu mesmo Mas nunca em ser somente o mesmo Experi

Nada de Novo no Front

Nada de novo no front A vida segue o seu fluxo normal Ninguém escuta o que tenho a dizer Sentados em volta da mesa de jantar Tirei um dia a menos ou um dia a mais Não sei se conto quanto já vivi Ou o

Olhar de Medusa

Eu notei sua tristeza no meio da multidão Uma tristeza tão triste de se sentir Que só de te ver já veio me doer O seu olhar vago de medusa Que cruza o meu no meio da rua E me faz recordar das minhas a

Post: Blog2_Post
bottom of page