top of page

PassaTempo

O tempo não para

Mas ele é sempre moderno

E o que te escapa

Te faz subalterno

Quem não vive, sobrevive

Para no final acabar de terno


O tempo não volta

Mas ele nunca se adianta

Tudo acontece ao seu tempo

E muitas vezes ele te suplanta

Quando você dá mole O tempo te janta O tempo não espera

Se você parar ele te atropela

Você perde o bonde da história

É abandonado sem choro nem vela

Quando perceber, já era

E toda verdade se desvela


O tempo não erra

Ele tarda, mas não falha

Você pode até ter medo dele

Mas ele te chama para a batalha

Não tem como fugir

Aproveite com algo que o valha

48 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Nada de Novo no Front

Nada de novo no front A vida segue o seu fluxo normal Ninguém escuta o que tenho a dizer Sentados em volta da mesa de jantar Tirei um dia a menos ou um dia a mais Não sei se conto quanto já vivi Ou o

Olhar de Medusa

Eu notei sua tristeza no meio da multidão Uma tristeza tão triste de se sentir Que só de te ver já veio me doer O seu olhar vago de medusa Que cruza o meu no meio da rua E me faz recordar das minhas a

Maturidade

A morte espreita, ronda Bate à porta e quem quer atender? Eu ainda tenho muito o que viver Mas sinto que já não tenho muito tempo Já não sou mais tão veloz quanto antes Contudo, na minha velocidade já

Post: Blog2_Post
bottom of page