O Todo Poderoso
- oblogdovictao
- 26 de mar. de 2020
- 1 min de leitura
No momento em que o mundo se acaba
Onde o juízo final se aproxima
Quando todos os santos mostram a cara
O arrebatamento se avizinha
Separando o joio do trigo
Mostrando assim todos os pecados
Aquela árvore que já não dá figos
Ofende aos que já estão deitados
Não se convence um crente
Que se baseia na necessidade de crer
Como escravo preso a corrente
Mesmo que a crença o leve a morrer
A fúria da nossa inumanidade
Mostrando o nosso desgosto atroz
O vírus que tira a sobriedade
Tornando até o ar nosso algoz
Os clérigos buscam uma explicação
Os fiéis buscam uma saída
Os tolos querem enganação
Os ímpios buscam mais um pouco de vida
A verdade é que todos se dobrarão
Dependerão de Caronte, o barqueiro
Para não caírem no mar de devastação
Rezando pelo Todo Poderoso Dinheiro
Enquanto uns lutam pela vida
Alguns visam somente o lucro
Chegada a hora da despedida
A ganância torna o sábio em xucro
E cairão os impérios tortos
Quedarão os homens poderosos
O Dinheiro cobrirá todos os mortos
Os elevados serão uns poucos ditosos
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