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Nefelibata

Afora os aforismos

Vivo tentando achar um estilo

Uma forma de tecer meus versos

Um meio de criar meus universos

Escrevendo errado por linhas retas

Recriando as minhas metas

Contando o que ninguém quer ouvir

Expondo o que ninguém quer ver

Um poeta sem poesia

Sou um cantor sem voz

Um compositor sem melodia

Sou um pensador sem ideias

Antítese de verdades absolutas

Mimetizo pensamentos dispersos

Tentando colocá-los em versos

Buscando vencer minhas disputas

Trajando luto por me ser agradável

Não tenho nada que me faça falta

A não ser o meu gênio difícil

E os meus estranhos devaneios

Nefelibata, teófilo, antropofágico

Engolindo o pão que o diabo amaçou

Sabendo que só posso contar comigo

O meu sono é o meu melhor amigo

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