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Nada de Novo no Front

Nada de novo no front

A vida segue o seu fluxo normal

Ninguém escuta o que tenho a dizer

Sentados em volta da mesa de jantar

 

Tirei um dia a menos ou um dia a mais

Não sei se conto quanto já vivi

Ou o quanto ainda tenho pra viver

Só sei que nada sei, enquanto eu respirar

 

As mesmas companhias tétricas

Os mesmos hábitos chucros

As mesmas viagens psicodélicas

Enquanto estou sentado na mesa do bar

 

Adeus ano velho, feliz ano novo

O mundo rola por cima de mim

Me atropela há mais de uma década

Já está na minha hora de apanhar

 

Nada de novo no front

A vida segue o seu fluxo anormal

Ninguém liga pro que eu vou dizer

Olhando o meu corpo a flutuar

 

Tirei uma vida a menos ou uma vida a mais

Não sei se conto o quanto já perdi

Ou o quanto ainda tenho pra perder

Só sei que está difícil de respirar

 

Já não me basto de companhias tétricas

Nem dos mesmos hábitos chucros

Não bastam as viagens psicodélicas

Muito menos a mesa de bar

 

Adeus mundo velho, feliz mundo novo

O mundo cresce embaixo de mim

Me consome há mais de uma década

Já está na minha hora de desencarnar

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