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Meus Medos

Sempre à espreita

Como o seguidor da seita

Aquilo que ninguém aceita

A vida não tem receita


Mas você sempre aparece

Não adianta choro ou prece

Você não se compadece

A piedade você desconhece


Você é cheia de planos

Seja mais ou menos anos

Você sempre deixa danos

Com seus atos kafkanianos


Levando medo por onde passa

Seu ardil não precisa de comparsa

A todo coração descompassa

E nenhuma vida te ultrapassa


Eu que perdi o medo da morte

Aprendi que sou um sujeito de sorte

Mesmo sabendo que não sou forte

Se perder você, que a morte me conforte

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