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Meu Português Ruim

Resta-me a garrafa como consócia

Ela não me mente ou engana

Não finge gostar de mim por conveniência

Seu conteúdo me engalana

Não me causa temor ou demência

Preenche-me o interior e a mente

Levando-me ao estado de torpor

Me alimentando, entorpecentemente

Já não posso fingir não descortinar

A realidade me macula os olhos e a moral

Propondo-me um escárnio

Com seu discurso xucro e banal

Não sou de conveniências

Tampouco, deixo-me levar pela maioria

Ataco as imperfeições

Sem parecer mero ato de rebeldia

Acaba-se o mundo

Sem que vocês acabem com a minha vida

Indelével é minha comparência

Embora para muitos, ela seja olvida

Não desperdiço um trago

Nem vou gastar meu português ruim

Fi-lo, mas não qui-lo

Deitar-me-ei antecipando o fim

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