Limite
- oblogdovictao
- 20 de jan.
- 1 min de leitura
Não sou prisão de mim
Refém de quem fui ou sou
A constância é de mudança até o fim
Diferente no que sofreu ou amou
Não me faço cativo a ideias
Me renovo em cada novo descompasso
Sou afeito a novas estreias
Reconheço a glória de cada fracasso
Não me detenho ao que me limita
Não me encarcero ao que não se admita
Não me prendo ao que demarca
Não me apego ao que não me abarca
Só sou quem sou neste atual instante
No próximo já sou algo periclitante
Não vou aprisionar meu ser pra agradar
Só sou o que sou, não venha me mudar
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