Inimigo Íntimo
- oblogdovictao
- 25 de abr.
- 1 min de leitura
Nunca me estendi à mão
Sempre me olhei com certo desdém
Quando precisei de mim
Não fui aquilo que me convém
Jamais me olhei com bons olhos
Não tenho pena de mim
Prefiro regurgitar o meu pasto
Do que comer pela raiz o capim
Todavia, aguento firme
Sou meu inimigo íntimo
Atrás de um lugar ao sol
Mesmo me mantendo ínfimo
Mais uma volta sob o céu
Fugindo do que quer me abocanhar
É na tragédia que a gente vê
Quem realmente quer nos acompanhar
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