Filosofia de Bar
- oblogdovictao
- 4 de jul. de 2020
- 1 min de leitura
Olhando-me diante do espelho
Percebo em meu olhar o vazio da existência
O tédio é o mal a que me assemelho
Enquanto ainda finjo crer na quintessência
O amor é um artifício irracional
É impossível satisfazer os desejos humanos
Não prendo meu ego por mal
Eu apenas quero evitar maiores danos
Só louco foi capaz de amar como amei
Me equilibro entre a dor e o nada
Enxugo a lágrima do choro que chorei
Para enaltecer meus aforismos da jornada
Tento entender a pouca relevância de ser
Buscando aprender a paz do meu estar
A idiossincrasia é o pilar do meu viver
Afogarei as mágoas numa mesa de bar
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