Eu, Verão
- oblogdovictao
- 24 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Eu, VerãoNão me machuque jogando esse seu olhar duro sobre mim
Não sou eu quem dá causa a sua infelicidade
Você quem é incapaz de não ser hipócrita
Mas o tempo é sim o senhor da razão de todas as coisas
Eu comi o pão que o diabo amassou em suas mãos
E agora eu te digo: Não mais!
A partir de hoje, não mais
Não aturarei esse seu julgamento mesquinho e tacanho
Pois sim, sou diferente do que você julga normal
Só que eu te pergunto: De perto quem o é?!
E daí que os meus gostos não te agradam?
Ou que eu tenho um jeito não convencional?
Quero saber é quem te fez guardião da moral e bons costumes?
Eu que não fui, pois eu consagro a felicidade
Não me importa com quem você se deita
O que você faz quando ninguém tá olhando
É um problema única e exclusivamente seu
Você que lide com a sua consciência
Não sigo figuras abstratas que habitam as nuvens
Ou falsos profetas que distorcem livros antigos
No fim do dia, eu tenho uma boa noite de sono
Pois minha cabeça flutua sobre o travesseiro
Enquanto você passa mais uma noite em claro
Com medo de sonhar com alguém como você
Sim, mais um dia me levanto e mais uma noite vou dormir
Com orgulho de ser quem sou
De ter integridade e ter amor próprio
Você me feriu, me humilhou, me maltratou
Tentou me quebrar com toda a sua força
Porém, não contava que eu sou resistência
A teimosia me faz não ver o chão como zona de conforto
E assim, mil vezes caio, mil e uma me levanto
Cá estou eu, de peito aberto e queixo erguido
Ciente das minhas imperfeições
Mas ser eu é uma roupa que me veste muito bem
E não será nada e nem ninguém que me fará disso duvidar
Agora que sei quem sou, não me perderei mais de mim
Nem perderei tempo me justificando
Ser feliz já consome o meu tempo
Inverno te verá, mas eu, verão
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