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Eu, Verão

Eu, VerãoNão me machuque jogando esse seu olhar duro sobre mim

Não sou eu quem dá causa a sua infelicidade

Você quem é incapaz de não ser hipócrita

Mas o tempo é sim o senhor da razão de todas as coisas

Eu comi o pão que o diabo amassou em suas mãos

E agora eu te digo: Não mais!

A partir de hoje, não mais

Não aturarei esse seu julgamento mesquinho e tacanho

Pois sim, sou diferente do que você julga normal

Só que eu te pergunto: De perto quem o é?!

E daí que os meus gostos não te agradam?

Ou que eu tenho um jeito não convencional?

Quero saber é quem te fez guardião da moral e bons costumes?

Eu que não fui, pois eu consagro a felicidade

Não me importa com quem você se deita

O que você faz quando ninguém tá olhando

É um problema única e exclusivamente seu

Você que lide com a sua consciência

Não sigo figuras abstratas que habitam as nuvens

Ou falsos profetas que distorcem livros antigos

No fim do dia, eu tenho uma boa noite de sono

Pois minha cabeça flutua sobre o travesseiro

Enquanto você passa mais uma noite em claro

Com medo de sonhar com alguém como você

Sim, mais um dia me levanto e mais uma noite vou dormir

Com orgulho de ser quem sou

De ter integridade e ter amor próprio

Você me feriu, me humilhou, me maltratou

Tentou me quebrar com toda a sua força

Porém, não contava que eu sou resistência

A teimosia me faz não ver o chão como zona de conforto

E assim, mil vezes caio, mil e uma me levanto

Cá estou eu, de peito aberto e queixo erguido

Ciente das minhas imperfeições

Mas ser eu é uma roupa que me veste muito bem

E não será nada e nem ninguém que me fará disso duvidar

Agora que sei quem sou, não me perderei mais de mim

Nem perderei tempo me justificando

Ser feliz já consome o meu tempo

Inverno te verá, mas eu, verão

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