Do Metropolitano
- oblogdovictao
- 16 de abr.
- 1 min de leitura
O abrir e fechar de portas
O vai e vem de pessoas
Todo barulho que esmaga
Todo silêncio que ressoa
O sinal que se avermelha
A luz que logo se acende
O estranho que se assemelha
O semelhante que fende
A multidão sempre solitária
O cego é quem mais enxerga
Caminhando como um pária
Buscando o que sempre posterga
Me perco no movimento constante
Me apegando só a quem sou
Saia pensamento aviltante
Enquanto eu encaro o metrô
Comments