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Conquista

Sinto o teu aproximar de fera

Somente à espreita do meu vacilar

Alcançando-me na mais mera quimera

Pronta para me devorar


Toco o teu calcanhar de Aquiles

Deixo o corpo que minha alma traz

Desejo na língua que tu atiles

Ganância cálida e voraz


Busco a paz de dias de verão

Fugindo de dores antes perpetuadas

Almejando o teu rio em vulcão

Mantendo as minhas ideias adequadas


Convido-te para que te sentes

Só para que não te faças de rogada

Fujo de sentimentos ausentes

Não quero a paixão relegada

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