Compasso
- oblogdovictao
- há 1 dia
- 1 min de leitura
Os sonhos escorrem entre os dedos
Em meio a arranha-céus e albatrozes
Fujo dos algozes e busco enfrentar os medos
A verdade já não é vista como paz
E a morte já não é vista como pesadelo
Enxugo gelo para esconder o que me faz
Apanho sonhos em meio a ilusões
Falsos brilhantes não enganam o sábio
Uso astrolábio em busca de digressões
Me perco em meio ao tempo e o espaço
Fingindo que não me apego ao existir
A arte é fugir e seguir no compasso
Comments