Cobre e Ouro
- oblogdovictao
- 24 de jul. de 2020
- 1 min de leitura
Não ouço mais nenhuma voz
Não há gritos, não há luta
Subserviência ignorante
Ignorância panfletária
Defendem o indefensável
A mentira é depurante
Não ouço mais nenhum lamento
Conformismo confortável
A morte não te alarma
Mortandade não é pecado
O inferno são os outros
A dor carrega o carma
A cobrança não é recente
Cara ou coroa de uma desgraça
De milhares de patos que já foram pagos
Triângulos equiláteros
De resultados obscenos
Onde sempre há contestação
Lavagem cerebral
Um cabo de força infindável
Versões da mesma consequência
Um sangue que cai
Um número que cresce
E a dívida, só aumenta
Os poderosos enchem os bolsos
Soldos são cortados dos pobres
Mas cobre nunca será ouro
Poema escrito em parceria com Fernando Silva do perfil @ventiladorverdades.
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