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Cobre e Ouro

Não ouço mais nenhuma voz

Não há gritos, não há luta

Subserviência ignorante

Ignorância panfletária

Defendem o indefensável

A mentira é depurante

Não ouço mais nenhum lamento

Conformismo confortável

A morte não te alarma

Mortandade não é pecado

O inferno são os outros

A dor carrega o carma

A cobrança não é recente

Cara ou coroa de uma desgraça

De milhares de patos que já foram pagos

Triângulos equiláteros

De resultados obscenos

Onde sempre há contestação

Lavagem cerebral

Um cabo de força infindável

Versões da mesma consequência

Um sangue que cai

Um número que cresce

E a dívida, só aumenta

Os poderosos enchem os bolsos

Soldos são cortados dos pobres

Mas cobre nunca será ouro



Poema escrito em parceria com Fernando Silva do perfil @ventiladorverdades.

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