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Chuva de Verão

A janela se abre com violência

Os ventos sopram de todas as partes

Trazendo um pouco de apreensão

Aos que estão sob o céu nublado

Vendo o céu negro se derramando

Tal qual uma explosão em água

Raios, relâmpagos e trovões

Eu só quero deixar molhar

Me lembro de quando era criança

Banho de chuva no quintal

Aquele cheiro de terra molhada

Que desça água sobre mim

Vindo para lavar minha alma

E tão logo se inicia, acaba-se a luz

No verão a chuva vem com peso

Cada gota que me pinga no rosto

Machuca menos que a minha dor

Enquanto tento me reinventar em água

Como uma semente que precisa ser regada

Eu me alimento da chuva que cai em mim

Percebi: Agora eu sei que sou bem mais

Enquanto alguns são poça d’água

Eu sou vendaval de verão capaz de lavar o chão

E arrastar o que não tiver fincado em solo meu

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