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Carta que Nunca Chega

Olho pro mar, como quem perdeu a onda que quis pegar

Avistando no horizonte aquilo que já não voltará

Pensando em como o mundo me acolherá


Ciente de que já não sou mais criança

Ouvindo o bailar de uma velha ciranda

Que um dia foi capaz de me ninar


Observo o correr do mundo a minha volta

É tanta coisa que me causa revolta

Eu já não sei separar o que é bom do ruim


A dor lancina e provoca pesadas mudanças

Eu olho em volta e não vejo esperança

A esperança se esvai como a sensação de carta que nunca chega

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