O meu ócio criativo me pega
Joga na minha cara a minha inaptidão
Me mostra o quanto a poesia me renega
E quanto eu sou poeta em vão E aí, me vem minha inabilidade
Com as palavras e a escrita
Vou caminhando pela cidade
Como um vampiro na cripta
Só por não conseguir escrever
E ter medo de assim viver
Buscando uma paz mim
Querendo escapar do fim
A irrelevância dos meus versos
Me vem em comentários perversos
Que me atingem em cheio
Enterrando as ideias no peito