Tentam tirar a nossa voz
Tentam sufocá-las em meio a mentiras
Fazendo-nos crer que estamos sós
Alimentando as nossas iras
Mas podem tentar me calar
Posso perder a voz e não a caneta
Enquanto tiver o que contar
Usarei sempre o papel como baioneta
Podem parar meu corpo
Mas minha alma seguirá eterna
Que tentem me fazer parecer moco
Só que minha mente não será subalterna
Enquanto eu tiver voz, eu grito
Enquanto eu tiver papel, eu crivo
Enquanto eu tiver caneta, eu atrito
Enquanto eu tiver força, eu vivo