Em Abraços Curtos
- oblogdovictao
- 20 de jul. de 2016
- 1 min de leitura
No início/ Foi mais fácil/ Aceitar o vício/ Se mostrar mais frágil
Era compreensível/ Estava apaixonado/ Sentimento incrível/ Quase abobalhado
Avassalador/ Sentimento raro/ Chamado amor/ Para muitos caro
Se sentia vivo/ Quase libertário/ Apurava o crivo/ No imaginário
Quase displicente/ Abriu o seu mundo/ Meio inconsequente/ Mergulhou profundo
Se jogou de cabeça/ Quer a felicidade/ Nunca se esqueça/ Fale a verdade
Seja direto/ Sem enrolação/ Um amor sincero/ Vem do coração
Buscava em seus braços/ Se encontrar contente/ Cobrir-lhe de abraços/ Era o que tinha em mente
Mas o tempo passou/ Ela se entregou/ Ele se enamorou/ E tudo rolou
Tudo ficava bom/ Falavam no mesmo tom/ Ressoavam o mesmo som/ Os beijos sabor de bombom
Mostravam que essa união/ Tinha forte paixão/ Entregaram o coração/ Eram pura paixão
Se desejavam/ Como se fosse desígnio/ Quando se afastavam/ Parecia um martírio
Viviam juntos/ Tão enamorados/ Diversos assuntos/ Quando lado a lado
Não se desprendiam/ Buscavam algo eterno/ Já compreendiam/ Seu furor interno
Tomados de prazer/ Entregavam-se a loucura/ De poder viver/ Uma paixão tão pura
Certeza da felicidade/ Sentimento que contagia/ Vivendo na espontaneidade/ Parecendo até magia
Se amando sob o sol/ Sentados à beira mar/ Mergulhando num atol/ Ou um banho de luar
Deixam o amor florescer/ Só o que é bom germinará/ Rega para crescer/ Multiplicará
Gerando bons frutos/ Deixando tudo como tiver de ser/ Tentando em abraços curtos/ Um ao outro suster
Poema originalmente publicado no 20 de julho de 2016 no antigo O Blog Do Victão.
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